terça-feira, 7 de julho de 2009

PORTUGAL BATE A BIELORRÚSSIA POR 3-0

Contrariando o que Juan Diaz disse no dia anterior, após o primeiro jogo com a Bielorrússia, de que o jogo de domingo não seria fácil e que não seria 3-0 para qualquer das equipas, a nossa selecção conseguiu ganhar pelo resultado mais improvável e bateu a selecção adversária por 3-0.

Com este triunfo, Portugal praticamente garantiu a 2ª posição, apesar de nem precisar de se qualificar qualificar para a "final-four" da competição, que tem lugar marcado para Portimão, a 18 e 19 de Julho.

"Hoje saímos com mais qualidade, controlámos melhor o adversário. Com maior tranquilidade, cometemos muito menos erros e isso permitiu-nos ganhar confiança e manter um ritmo elevado em campo. O grupo esteve bem. Vamos com novos jogadores à Bielorrússia", afirmou o seleccionador Juan Diaz após o jogo desta tarde, confessando o desejo de chegar à final da Liga Europeia e "lutar por ganha-la".

No primeiro set, com a recepção dos bielorrussos a denotar muitas dificuldades para suster os fortes serviços de Valdir Sequeira, acção bem complementada pelos ataques de João José e André Lopes, os portugueses chegaram rapidamente a uma situação vantajosa (6-2 e 8-4).
A equipa de Viktor Sidelnikov reagiu, utilizando mais amiúde Siarhei Antanovich, um jogador muito rápido na acção de ataque, e aproximou-se perigosamente (7-8, 11-12). Portugal acusou o golpe, mas recompôs-se rapidamente, com João Malveiro a fazer o 16-13 com um bloco individual que empolgou o público. Valdir Sequeira fez o 21-16 com um serviço directo e tudo ficou mais complicado para a Bielorrússia, que, apesar de ter reagido (20-22), não conseguiu ultrapassar o bom jogo defensivo da equipa de Juan Diaz, que fechou o set com dois blocos (João Malveiro/André Lopes e Tiago Violas/João Malveiro). Resultado: 25/20.

O segundo set foi diferente. Após um ascendente inicial dos bielorrussos (8-5), os portugueses chegaram à igualdade (9-9) e passaram para a frente (12-11 e 14-12), obrigando Viktor Sidelnikov a gastar um pedido de tempo. O equilíbrio manteve-se até Portugal transformar o resultado de 18-17 em 22-17, com André Lopes a servir e Malveiro e Flávio a susterem os ataques adversários. Daí ao triunfo… foi um passinho: 25/20.

No terceiro set, a diferença mínima com que se atingiu o primeiro técnico (8-7) foi esbatida pouco depois, e com uma celeridade (11-9, 14/10) que fez com que o estratega da Bielorrússia, o distribuidor Artsiom Haramykin, abanasse continuamente a cabeça em sinal de desânimo.
Neste set, Portugal jogou bem, táctica e tecnicamente, enquanto a Bielorrússia nunca conseguiu encontrar soluções – embora Anatoli Klysheuski tenha entrado bem – para obstar à superioridade lusa. Ao fazer o 21-13, a equipa de Juan Diaz sabia que o fim era inevitável e foi um enérgico Manuel Silva que saltou do banco para fazer 3 pontos e dar o golpe de misericórdia: 25/16.

Juan Diaz utilizou os seus jogadores mais experientes e estes souberam controlar e gerir o jogo do início ao fim, apesar dos esforços dos bielorrussos, que possuem alguns jogadores de alto nível técnico.

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